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A seca que derrubou a colheita de grãos no verão das Américas do Sul e do Norte prejudicou também a safra de trigo na Rússia e na Austrália, dois gigantes produtores e exportadores do cereal no mundo. Em relatório divulgado na última quinta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), principal balizador de oferta e demanda de grãos em todo o mundo, cortou 4 milhões de toneladas de sua estimativa para a safra dos dois países. A produção russa, que no mês passado era estimada em 39 milhões de toneladas, caiu para 38 milhões. Já a australiana perdeu 3 milhões de toneladas e deve totalizar 23 milhões de toneladas.

A queda na oferta do produto nos dois países fez cair automaticamente o nível dos estoques globais do cereal, que ainda estão em níveis confortáveis, mas dão sustentação a novas altas nos preços. Além disso, com a quebra na safra de soja e milho dos Estados Unidos, há uma tendência de que a indústria norte-americana utilize maior volume de trigo na fabricação de ração animal. O Usda confirma isso ao ter reduzido sua projeção de exportação do país e aumentado o consumo doméstico total.

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