As lavouras de trigo tardias estão apresentando resultado bem melhor do que as semeadas no início do ciclo, com perda de 900 mil toneladas no Paraná. Como planta mais tarde por razões agroclimáticas, o Rio Grande do Sul está confirmando apenas problemas pontuais.

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Com isso, o Paraná perde para o Rio Grande do Sul o posto de maior produtor de trigo neste ano. Segundo a Emater gaúcha, as chuvas com ventos dos últimos dias não prejudicaram expressivamente a triticultura. As produtividades das primeiras lavouras colhidas (20%) são consideradas boas.

A safra gaúcha é estimada em 2,6 milhões de toneladas, contra 1,9 milhão na temporada passada. O Paraná está na fase final da colheita e confirma apenas 1,7 milhão de toneladas. Nas regiões paranaenses mais tardias, como a de Guarapuava, a produtividade também está sendo boa, mas isso não deve ampliar significativamente a safra estadual. Com isso, a oferta nacional deve ser de 4,35 milhões de toneladas, que terá de ser complementada com 7 milhões (t) na importação para garantia de abastecimento interno.

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24% de quebra na safra de trigo estão sendo registrados no Brasil, apesar de as lavouras tardias confirmarem melhor rendimento que as precoces.