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O nome científico do jumento é Equus asinus. Considerado uma espécie de “parente” do cavalo, o bicho tem, em média 1,30 de altura e pode chegar a 400 quilos. | Giovani Ferreira/Gazeta do Povo
O nome científico do jumento é Equus asinus. Considerado uma espécie de “parente” do cavalo, o bicho tem, em média 1,30 de altura e pode chegar a 400 quilos.| Foto: Giovani Ferreira/Gazeta do Povo

Bichos intrínsecos na cultura e no imaginário popular brasileiro, o burro e o jumento, também conhecido por jegue ou asno, dependendo da região geográfica, são animais resistentes e dóceis, usado por diferentes povos para carga, sela e tração, principalmente no ambiente rural.

Neste sábado (16), às 13h, na ExpoLondrina, a maior feira agropecuária do Paraná e uma das maiores do Brasil, será possível comprar um destes animais. A Fazenda Agropecuária Roda Viva vai leiloar 73 bichos. De acordo com Leandro Augusto dos Santos, um dos donos da Fazenda, ainda não há uma previsão de faturamento, mas ele conta que é possível adquirir uma espécie por R$ 5 mil.

Segundo Leandro Augusto, o Paraná é hoje o segundo maior mercado de muares e asininos do país. “Muita gente vem cobrar aqui para revender em outros estados por até R$ 30 mil”, afirma. No leilão passado, também na ExpoLondrina, foram vendidos 69 burros e jumentos.

Curiosidade

O nome científico do jumento é Equus asinus. Considerado uma espécie de “parente” do cavalo, o bicho tem, em média 1,30 de altura e pode chegar a 400 quilos. Já o burro (ou mula) é resultado do cruzamento entre o jumento e a égua.

Os animais têm esses nomes por causa da fama de encrenqueiros e incapazes de aprender. Por volta de 600 a.C., o burro já era tratado em histórias como teimoso, bobo e ignorante. Para Leandro Augusto, isso é injusto e falso. “Os bichos têm uma capacidade incrível para o trabalho. Eles são dóceis e de fácil trato”, diz.

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