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Seria uma imprudência afirmar que o aumento nos custos de produção, a crise financeira e a queda no preço das commodities agrícolas não afetam o Paraná. Assim como em todo o mundo, a cadeia produtiva paranaense não está imune aos reflexos dessas variações e instabilidades. Por outro lado, não podemos negar que o estado é um caso muito peculiar nessa discussão. Consciente, profissionalizado e tecnificado, o produtor por aqui também está escolado e preparado para encarar com mais propriedade os tempos de crise.

Prova disso está na aposta para a safra de verão. Enquanto os órgãos oficiais estimam uma queda na produção de grãos do país, no Paraná, a Expedição Safra, da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), prevê um aumento na área global de milho e soja de 80 mil hectares. Na contramão da tendência nacional, que projeta um resultado 3,3% menor em volume, o estado tem potencial para estabelecer um novo recorde de produção no ciclo 2008/09.

Na edição de hoje, o Caminhos do Campo mostra outro lado dessa moeda, que de certa forma contribui para o Paraná manter a liderança, mesmo em períodos difíceis para o agronegócio. Estamos falando da biotecnologia, no caso o melhoramento genético a partir das transgeníase, aplicada à agricultura. De acordo com a Expedição, 60% das lavouras de soja foram plantados com sementes geneticamente modificadas (GM).

E o milho segue o mesmo caminho.

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