A campanha estadual de vacinação contra a aftosa foi lançada ontem, em Umuarama (Noroeste), com o alerta de que a saúde do rebanho local é condição básica para as exportações nacionais. O estado não conseguiu recuperar seu espaço no mercado internacional de carne bovina desde a crise da aftosa de 2005, mas não se tornou coadjuvante no processo, defendeu o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
A aftosa é um termômetro das condições sanitárias das regiões que exportam qualquer tipo carne. Tímido na exportação de bovinos e suínos, o Paraná tem muito a perder no frango, com participação de 29% nos embarques nacionais, que lhe rendem US$ 2 bilhões ao ano.
As exportações nacionais de bovinos rendem menos que as de aves atualmente, conforme o governo federal. As vendas externas de frango respondem por 50% do valor das exportações do setor (bovinos outros 40% e suínos 10%). Neste ano, estão em jogo pelo menos US$ 15 bilhões, apontou Ortigara. A vacina custa cerca de R$ 2 a dose.
A vacinação antiaftosa começa nesta sexta-feira, dia 1º, e segue até dia 30 no Paraná. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A meta é superar o índice de 97% atingido em maio, quando deveriam ser imunizados os animais de até 24 meses.
Vacinação
9,4 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados no Paraná em 30 dias, a partir de sexta-feira.
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