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USDA projeta aumento no estoque de trigo e milho dos EUA e mantém projeções do Brasil

Segundo o relatório, a demanda interna desaquecida e o aumento de produção na Argentina, que deve produzir 28 milhões de toneladas, foram fundamentais para a mudança no quadro do trigo. | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Segundo o relatório, a demanda interna desaquecida e o aumento de produção na Argentina, que deve produzir 28 milhões de toneladas, foram fundamentais para a mudança no quadro do trigo. (Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo)

No relatório mensal de oferta e demanda, divulgado nesta terça-feira (12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou os estoques finais de trigo e milho nos Estados Unidos. No caso do trigo, o relatório prevê 24,7 milhões de toneladas, o maior volume desde 1987. Segundo o relatório, a demanda interna desaquecida e o aumento de produção na Argentina, que deve produzir 28 milhões de toneladas, foram fundamentais para a mudança no quadro. Os estoques finais de milho também aumentaram de 46,6 milhões de toneladas para 47,42 mi t.

No caso da soja, houve uma redução no estoque final em relação ao último relatório, de 12,52 milhões para 12,11 milhões de toneladas. Segundo o relatório, isso é consequência do aumento da exportação da oleaginosa, principalmente para à China, maior mercado consumidor. As exportações de soja nos Estados Unidos aumentaram de 45,9 milhões para 46,4 milhões de toneladas.

Estoques globais

O relatório não trouxe mudanças em relação ao Brasil. A safra de milho foi estimada em 84 milhões de toneladas e a de soja em 100 milhões de toneladas. Em relação ao país vizinho, a Argentina, o órgão americano elevou as estimativas de produção de 58,5 milhões para 59 milhões de toneladas, no caso da soja; e de 27 milhões para 28 milhões no caso do milho. A estimativa de exportação também foi elevada de 17 milhões para 19 milhões de toneladas.

No mundo, a produção de soja caiu em comparação ao último relatório, de 320,15 milhões para 320,21 milhões de toneladas. Os estoques finais mundiais passaram de 78,87 milhões para 79,02 milhões de t.

Já com o milho, o órgão americano aumentou as estimativas de safra mundial de 969,64 milhões para 972,13 milhões de t, enquanto os estoques finais subiram de 206,97 milhões de toneladas, para 208,91 milhões t.

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