A vaca nelore Parla FIV AJJ, de dois anos e nove meses, foi vendida por R$ 2,76 milhões e bateu o recorde como animal mais caro negociado na Expozebu, feira pecuária realizada em Uberaba (494 km de Belo Horizonte). O animal, de 596 quilos, foi avaliado em R$ 3,88 milhões. O valor negociado equivale a 75% da posse do animal, pago por um condomínio formado entre a Agropecuária Vila dos Pinheiros, a Chácara Mata Velha e o empresário João Carlos di Genio. Os compradores terão direito a 75% dos embriões que a vaca produzir. A nelore Parla é bicampeã da Expozebu. Ela venceu a competição em 2009 e em 2010. Os jurados avaliaram diversos critérios, como padrão racial e fertilidade. O leilão ocorreu no dia 5 de maio. Este foi o animal mais caro comercializado nos 76 anos da feira.
A Bayer faz ressalva sobre estudo da UFPR
O monitoramento que a Universidade Federal do Paraná (UFPR) vem fazendo sobre o mercado brasileiro de agrotóxicos que mostra ampliação e concentração das vendas no Brasil causou apreensão no setor. A Bayer CropScience informou que os dados não são os mais adequados para medir o resultado dos seus negócios no país. A UFPR usa dados das próprias indústrias, de entidades do setor e de organizações internacionais para aferir a participação de cada empresa no mercado. A Bayer CropScience ressalva que seus resultados globais são divulgados de forma oficial trimestralmente e as vendas no Brasil, anualmente.
Agronegócio paga mais também pelo frete ferroviário
O transporte de grãos e insumos agrícolas pelas vias férreas ficou mais caro, seguindo tendência de alta do frete rodoviário. No Paraná, reajustes de 50% foram considerados normais durante o pico da safra de verão. Em alguns trechos, os custos simplesmente dobraram. O setor produtivo verificou que o preço do transporte não está baseado nos custos, mas na relação entre oferta e procura, mesmo no caso das ferrovias públicas, administradas pela América Latina Logística. Em seu balanço trimestral, a ALL reverteu resultado negativo de um ano atrás e encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 17,5 milhões. O prejuízo do primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 22,6 milhões. Os números foram divulgados na última semana e confirmam a avaliação de setores como o da indústria de calcário, que informa disputar espaço nos vagões e se diz sujeita aos preços da companhia.
Paraná evita queda no valor da produção agrícola nacional
O valor bruto da produção agrícola não deve acompanhar o aumento na produção previsto para este ano. A safra pode ser recorde em volume, mas o valor da colheita tende a ficar no mesmo patamar do registrado ano passado, mostram as avaliações que consideram os preços atuais das commodities e uma safra de 147 milhões de toneladas de grãos. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o VBP brasileiro será de R$ 160 bilhões 1% a mais que o do ano anterior. Se não fosse a retomada da produção no Paraná estado que perdeu 6 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/10 por causa da falta de chuvas , o VBP nacional registraria queda. No Centro-Oeste, a redução é estimada em 11%. A alta do Sul, puxada pela produção paranaense, foi projetada em 12,5%. O VBP do Paraná deve atingir R$ 22 bilhões. O de Mato Grosso ficaria em R$ 16,8 bilhões, abatido pelo aumento do preço do frete.
Déficit na balança de lácteos cresce 420% em abril
O déficit na balança comercial de lácteos aumentou 420% em abril na comparação com os números de março, atingindo déficit de US$ 19,05 milhões. O valor é resultado de US$ 13,4 milhões em exportações e US$ 32,5 milhões em importações. Em abril do ano passado, a balança comercial de lácteos foi deficitária em US$ 6,21 milhões. Na comparação mensal, houve crescimento de 206% do resultado negativo. No acumulado do primeiro quadrimestre, o déficit da balança comercial de lácteos atinge US$ 38,38 milhões. É um valor 124% maior que o saldo negativo de US$ 17,07 milhões apurado em igual período de 2009.
Conab vende nesta semana 5 mil toneladas de feijão do Paraná
O governo federal começa a leiloar nesta semana parte dos estoques públicos de feijão para regular o abastecimento do mercado e conter a alta dos preços ao consumidor. A primeira operação ocorre nesta quinta-feira, a partir das 9 horas, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Serão ofertados 24 lotes, de feijão de cor, num total de 9,06 mil toneladas, de quatro estados (MT, MS, BA e PR). A maior parte do produto que será leiloado nesta semana (5,05 mil toneladas, ou 56% do total) está depositada em armazéns do Paraná, maior produtor nacional do grão. O volume corresponde a cerca de 7% dos estoques de feijão acumulados pela estatal no estado na safra passada. Até o final do mês, a Conab pretende colocar no mercado cerca de 40 mil toneladas do grão, o equivalente a aproximadamente 20% dos estoques nacionais. Para liquidar todo o excedente do ciclo anterior, o governo também vai doar parte dos estoques para programas sociais.
Mapa convoca 288 concursados
O Ministério do Planejamento autorizou a nomeação de 288 candidatos aprovados no concurso público para o Ministério da Agricultura (Mapa) realizado em janeiro de 2010. Do total, 257 serão para agente administrativo, 18 para administrador, seis para analista de sistemas, cinco para contador e dois para economista. A nomeação ocorrerá a partir deste mês e está condicionada à existência de vagas na data da nomeação. Com a nomeação, serão extintos 319 postos de trabalho terceirizados.
Secagem de ervas ganha forno industrial (foto 2)
A Emater e o a Supergasbras desenvolveram um forno especial para secagem de ervas medicinais, setor que ganha escala industrial. O equipamento pode ser usado também para a preparação final de ervas aromáticas e condimentares. Segundo a empresa, há uma série de vantagens sobre os fornos à lenha, como a conservação dos óleos essenciais, do aroma, do sabor e da aparência do produto final. O forno, fabricado pela Maqpol, conta com um sistema que distribui o calor de maneira uniforme sem ampliar o consumo de combustível. A secagem de frutas está em fase de teste. O forno custa ao produtor cerca de R$ 20 mil.