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Carros de som estão percorrendo cidades da região de Maringá com anúncios de oferta de emprego. As propagandas são difundidas também pelas rádios. Mas ainda há postos de trabalho em aberto nas unidades industriais da cooperativa Cocamar, informou a empresa em boletim eletrônico. “Oferecemos benefícios, bom ambiente e possibilidades de crescimento, mas é difícil encontrar gente (...) é como fazer uma garimpagem”, disse o gerente de Relações Humanas da cooperativa, Marçal Siqueira. Não se trata apenas das contratações sazonais da época de escoamento da safra. A Cocamar não consegue preencher vagas permanentes, como de auxiliar de produção e de carregadores de caminhões.

A escassez de trabalhadores braçais afeta também o campo, em setores como a cafeicultura. As máquinas assumem parcela cada vez maior da colheita. A Cocamar está trazendo uma colhedeira de Minas Gerais e, no próximo mês, vai prestar serviços a cafeicultores de Altônia, na região de Umuarama. Quem ficar na dependência de trabalhadores temporários pode ter de mudar de ramo, diz o técnico agropecuário Antonio Carlos Spanhol.

55% das 100 mil pessoas que trabalham na cafeicultura do Paraná são trabalhadores temporários e 25%, proprietários, estima o setor. Os demais 20% são parceiros e arrendatários.

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