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A criação a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) pelo governo do Paraná atende a uma reivindicação do setor produtivo e representa o início de uma nova fase para a saúde animal e vegetal. A promessa é que as ações sanitárias deixem de se concentrar no controle, na fiscalização, e passem a funcionar como estratégia de valorização da produção estadual.

A qualidade sanitária é considerada um diferencial dos alimentos produzidos no estado. Porém, em muitos casos, a dedicação do setor produtivo não se traduz em resultados financeiros. Ou seja, o reconhecimento dessa qualidade, por si só, a partir de parâmetros concretos, pode melhorar a rentabilidade do produtor e das indústrias.

Mas para isso é preciso avançar em todos os elos da cadeia produtiva. A meta é estabelecer uma política de qualificação e valorização que permitam não apenas a rastreabilidade, mas que resultem em produtos diferenciados, atendendo a exigências internas e externas. Mais do que isso, é possível surpreender o mercado em padrão e excelência.

Porém, é preciso aperfeiçoar os mecanismos de defesa, a um ponto em que medidas como vacinação e controle do trânsito animal e vegetal tornem-se tarefas básicas e rotineiras. Os riscos jamais são eliminados, mas é preciso, com investimento e vigilância, monitoramento constante. A partir dessa filosofia de produção, o foco passa a ser as garantias dadas ao consumidor.

Nesta edição do Caminhos do Campo, o presidente da Adapar, Inácio Kroetz, defende que a estruturação da agência depende não só de ações do governo, mas também do setor privado, que tem demonstrado disposição e interesse para isso. Metas como o status de área livre da aftosa sem vacinação estão sendo assumidas coletivamente. E delas depende a própria concretização do projeto batizado de Adapar.

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