O coronel Prates, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (PM) e chefe da operação Proteção Portuária, cogita que a varredura e quebra de bicas – também comuns no porto – são fachadas para grandes desvios de carga. “Um caminhoneiro foi até a delegacia prestar queixa de que cinco toneladas haviam sido escoadas em uma ação criminosa. Enviei a equipe imediatamente ao local que apurou que a via estava totalmente limpa sem tempo hábil para que o produto pudesse ter sido retirado”, revela. Uma das hipóteses é que alguns caminhoneiros desviam suas rotas, descarregam parte da mercadoria em armazéns clandestinos e atribuem a falta do produto a furtos.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) reforça que tem atuado com firmeza no controle de chegada e saída de caminhões com implementação de sistemas eletrônicos, e que não se responsabiliza por eventuais desvios que ocorrem fora do porto. “A Administração do Porto não tem como alcançar os 52 armazéns espalhados na retaguarda da cidade, sendo que tais são de responsabilidade das empresas contratantes destes serviços.”
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