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Lavouras do estado foram afetadas por geada nos últimos dias, mas problemas foram pontuais. | Foto: Albari Rosa/gazeta Do Povo
Lavouras do estado foram afetadas por geada nos últimos dias, mas problemas foram pontuais.| Foto: Foto: Albari Rosa/gazeta Do Povo

O Paraná vai precisar de apoio público para vender 40% da colheita de trigo -- que está começando -- e 20% da safra de milho de inverno -- em fase final. A avaliação parte da equipe técnica da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

Com base no estudo, o presidente da entidade, Ágide Meneguette, lançou apelo ao governo federal para que programe leilões públicos. O Ministério da Agricultura ainda não respondeu ao documento, mas está direcionando suas ações ao Centro-Oeste, com apoio ao escoamento de 1 milhão de toneladas de milho.

Os preços do trigo estão caindo e logo encostarão no preço mínimo de R$ 33,45 por saca, avalia a Faep. Os do milho também oscilam pouco acima do piso de R$ 17,67.

Em relação ao trigo, os técnicos consideram que o estado deve colher 4 milhões de toneladas e que, sem apoio público, se obrigaria a comercializar 1,5 milhão de toneladas levando prejuízo. O preço mínimo é usado como índice em leilões e funciona como referência de custo.

"A colheita começou em agosto e é em setembro e outubro que historicamente concentram os meses de maior comercialização do cereal no Paraná", argumenta Meneguette. Em sua avaliação, ainda há tempo para organização de leilões que paguem a diferença entre o preço de mercado e o preço mínimo.

No caso do milho, o estudo aponta que 80% das 10 milhões de toneladas da safra de inverno ainda não foram vendidos.  O apelo é para que o governo direcione ao Paraná 20% dos recursos de R$ 500 milhões anunciados para escoamento de até 10 milhões de toneladas do grão.

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