Depois de subir 62 pontos na segunda-feira ante o temor de calor e falta de água nas lavouras dos Estados Unidos, a soja recuou 14 pontos ontem na Bolsa de Chicago, esfriando os ânimos dos produtores e do mercado. O bushel foi a US$ 14,28 nos contratos de setembro e voltou a US$ 14,14 (o equivalente a R$ 73,88 por saca).
O milho perdeu tudo o que tinha alcançado na véspera e fechou abaixo de US$ 5 o bushel. O contrato de setembro terminou o dia em US$ 4,99 (o equivalente a R$ 27,99). As cotações seguem tendência de queda no médio prazo pela previsão de aumento na oferta global. E, como o dólar segue acima de R$ 2,35, as vendas ganham ritmo no Brasil.
Mesmo estando bem pior que a soja em preço, o milho teve embarques diários elevados nas quatro semanas deste mês em relação a julho e a agosto de 2012. O Brasil está exportando 133,8 mil toneladas de milho por dia, contra 31,9 mil toneladas em julho e ante 120 mil toneladas no mesmo mês do ano passado. Os embarques de soja também mostram-se elevados, superando 4 milhões de toneladas no acumulado do mês.
Plantio
20 dias é o tempo que falta para o início da semeadura da próxima safra de soja no Brasil. Mercado dita últimos ajustes no plano de produção do país.