Show Rural I (foto 1)
Os 160 mil visitantes esperados para o Show Rural 2011 de 7 a 11 de fevereiro estão lotando não apenas hotéis, mas também apartamentos, casas e até chácaras de Cascavel e região. Para ajudar quem precisa encontrar alojamento, a cooperativa Coopavel divulga pela internet (www.showrural.com.br, no link "hotéis") uma lista dos locais disponíveis. A relação tem 40 opções com os telefones dos proprietários e locadores. Moradores de Cascavel estão desocupando temporariamente apartamentos onde vivem para aproveitar a temporada. Sandra Cavalcanti, por exemplo, oferece apartamento com uma suíte e um quarto com duas camas (para três pessoas) por R$ 2 mil. São divulgados ainda sobrados com capacidade para até 20 pessoas.
Show Rural II: Palestra e debate ajudam a desvendar tendências
O Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio, desenvolvido pelo Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), leva ao Show Rural uma palestra seguida de debate como forma de ajudar os produtores a avaliarem as tendências políticas e econômicas para o setor. O ex-diretor do Banco Central e consultor Gustavo Loyola vai falar sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2011, dia 8, a partir das 14 horas. Logo depois, lideranças do agronegócio vão avaliar os rumos do agronegócio. A participação é gratuita, mas depende de confirmação pelo e-mail rsvp@grpcom.com.br. O Auditório Central do parque pode receber até 300 pessoas. A entrada no Show Rural também é gratuita.
Show Rural III: Monsanto monta vitrine para mostrar nova soja
A soja que combina as tecnologias RR (tolerância ao glifosato) e Bt (resistência a insetos), desenvolvida para a agricultura brasileira com investimento de mais de US$ 100 milhões, será apresentada pela Monsanto aos visitantes do Show Rural Coopavel. Os produtores poderão conhecer características das plantas Bt RR2, que prometem ganho de 10% no rendimento. A vitrine montada no Show Rural antecipa o que a empresa deve mostrar na semana seguinte em São Paulo. A distribuição da semente no Brasil deve ser inciada a partir do momento em que os mercados consumidores aprovarem o produto, informa a Monsanto. A semente foi apresentada neste mês no Show Safra 2011, em Lucas do Rio Verde (MT).
Avicultura: Paraná quer ampliar embarques em 2011
Com a previsão de ampliar em até 10% os embarques em 2011, o Paraná quer se consolidar como o maior exportador brasileiro de frango. No ano passado, mais de 1 milhão de toneladas de carne deixaram os portos paranaenses, 5% a mais que no ano anterior. 26% do frango exportado pelo país em 2010 foram produzidos no Paraná. Em receita, as vendas foram 15% maiores que em 2009 e rendera ao estado US$ 1,69 bilhão no ano passado. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, a receita cresceu puxada pela recuperação nos preços do frango no mercado internacional e pelo aumento nas vendas de produtos com maior valor agregado. Maior produtor brasileiro de carne de frango, o Paraná fechou 2010 com 1,329 bilhão de aves abatidas, produção 5,6% maior do que em 2009.
Ovinocultura: Pecuarista monta seu próprio frigorífico
O pecuarista Álvaro Largura, de Cascavel, decidiu construir seu próprio frigorífico para garantir o desenvolvimento da cadeia da carne de ovinos, ainda pouco organizada no estado. Instalado na saída de Cascavel para Toledo, o abatedouro poderá receber até 30 animais por dia. O investidor pretende oferecer ao mercado 750 carneiros por ano. Sua intenção é receber animais de no máximo 35 quilos, como forma de evitar a distribuição de carneiros e ovelhas considerados velhos para a produção de carne. O frigorífico tem área para recepção de lotes vivos, laboratório para exames e poderá ser ampliado. A inauguração deve ocorrer nesta semana.
Renda em risco: Faep pede que governo intervenha na comercialização de feijão (foto 2)
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) pediu intervenção do governo federal na comercialização do feijão, alegando que há risco de os produtores arcarem com prejuízos por causa das incoerências da cadeia produtiva. A entidade considera que, apesar de as chuvas terem afetado a qualidade dos grãos no estado, responsável por 20% da produção nacional, as cotações oferecidas aos produtores estão abaixo do custo e do preço mínimo de R$ 80,00 por saca. Esse é o quadro exposto em nota enviada ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em "caráter de urgência". Os produtores paranaenses vem recebendo de R$ 60 a R$ 65 por saca de feijão preto ou de cor. Segundo à Faep, o quadro desestimula a produção e pode provocar redução expressiva da oferta, com elevação dos preços ao consumidor, nas próximas safras. A colheita da safra das águas chegou à metade na última semana no estado.