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Zoneamento agrícola para a Safra 2017/18 terá novo formato

Novidade permite que os produtores rurais incluam as recomendações de plantio de forma mais confiável. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Novidade permite que os produtores rurais incluam as recomendações de plantio de forma mais confiável. (Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo)

Instituído como instrumento para auxiliar a gestão de riscos na agricultura, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático possibilita ao produtor identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.

Este ano, as culturas de soja, milho e cana de açúcar da safra 2017/2018 terão portarias publicadas no Diário Oficial da União em meados de junho. As determinações passarão a vigorar com períodos de semeadura indicados conforme o nível de risco (20%, 30% e 40%). Essa é a primeira vez, em 20 anos, que os resultados são apresentados para todas as culturas em níveis de risco climático mais detalhados.

A novidade permite que os produtores rurais, agentes financeiros, seguradoras e o próprio governo federal incluam as recomendações de plantio de forma mais confiável em suas decisões. Além do percentual de 20%, o menor nível de risco apurado, foram acrescentados pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa os níveis de maior risco para o resultado da produção, de 30% e de 40%.

Em dezembro do ano passado, essa experiência foi iniciada nos estados do Acre, do Maranhão, do Pará, do Piauí e do Tocantins para a cultura do Milho 2ª safra (Safrinha).

Workshop

Aspectos institucionais, operacionais e metodológicos do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) foram debatidos em workshop realizado nesta semana, em Brasília. “O evento foi positivo, na medida em que definiu o papel das instituições participantes e as prioridades para 2017”, avaliou o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Vitor Ozaki.

Participaram da reunião, representantes da área econômica do governo, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, órgãos de controle (TCU), mercado segurador, entidades do setor produtivo e instituições de pesquisa.

Ao final, os encaminhamentos, principalmente, as solicitações de novas culturas a serem zoneadas, serão centralizadas na Secretaria de Política Agrícola, que negociará com a Embrapa as condições para a sua execução.

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