Com força para negociar em um eventual governo Michel Temer (PMDB), a bancada ruralista vai defender que o novo presidente “feche as torneiras” para os programas de interesse do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
O grupo de deputados exerceu papel importante na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último dia 17 e deve ganhar espaço ao lado das bancadas da Segurança Pública e Evangélica.
A proporção de votos que os integrantes da bancada ruralista deram contra a petista foi maior do que o apresentado no resultado final: foram 64 votos a favor e 33 contrários (1,9 a favor para cada contrário).
A bancada deve defender também o apoio de Temer à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.
Junto com as bancadas da Segurança Pública e da bancada Evangélica, os ruralistas ajudaram a formar o placar do plenário da Câmara de 367 votos a favor e 137 contra, uma proporção de 2,6 a favor para cada voto contrário. Na bancada evangélica, o placar foi 163 x 24 (uma proporção de 6,7 a 1), enquanto na da segurança foi 245 x 47 (5,2 favoráveis para cada contrário).
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