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Capacidade de armazenar alimentos cai no Brasil

Os silos predominaram no segundo semestre com 78,8 milhões de toneladas, o que representa 47,2% da capacidade útil total do país. | Daniel Caron/Gazeta do Povo
Os silos predominaram no segundo semestre com 78,8 milhões de toneladas, o que representa 47,2% da capacidade útil total do país. (Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo)

A capacidade útil disponível no país para armazenamento de alimentos caiu 0,6% do primeiro para o segundo semestre de 2017, totalizando 167 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os silos predominaram no segundo semestre com 78,8 milhões de toneladas, o que representa 47,2% da capacidade útil total do país. Apesar disso, houve uma queda de 0,5% na capacidade desse tipo de local de estocagem.

Os armazéns graneleiros e granelizados, responsáveis por 37,8% da armazenagem nacional, atingiram 63,1 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 0,1%.

Já os aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 25,1 milhões de toneladas, uma queda de 2,5% em relação ao primeiro semestre de 2017.

Alimentos estocados

O estoque de produtos agrícolas cresceu 28% no segundo semestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior, ao passar de 24,6 milhões de toneladas armazenadas no segundo semestre de 2016 para 31,5 milhões no segundo semestre de 2017.

Entre os produtos agrícolas, o maior volume estocado foi o de milho (13,8 milhões de toneladas), seguido pela soja (8,5 milhões), trigo (3,8 milhões), arroz (2,1 milhões) e café (971,3 mil toneladas).

Em relação ao segundo semestre de 2016, os estoques dos principais grãos do país tiveram aumento no segundo semestre de 2017: milho (63,8%), soja (36,1%) e arroz (48,5%).

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