O clima compromete tanto os grãos que estão sendo colhidos quanto os que estão sendo semeados no Rio Grande do Sul. Boletim divulgado ontem pela Emater gaúcha indica atraso no plantio da soja, provocado pelo excesso de chuvas na primeira metade de outubro – situação que retardou a entrada das máquinas no campo. Até agora foram plantados 70 mil hectares ou 1% da área total. No mesmo período do ano passado o índice era de 10%.
O excesso de água gerou dano ainda maior para a triticultura, que já tem 25% das lavouras colhidas. Em regiões como Santa Rosa as produtividades despencaram a 1,4 mil toneladas por hectare. Além da queda no rendimento, parte da produção perdeu qualidade e terá que ser direcionada para indústria de ração. “O estado não repetirá os excelentes números obtidos nas duas últimas safras, quando alcançou recordes históricos”, sentenciam os técnicos da instituição.
As chuvas cessaram na segunda metade do mês, mas o que deveria trazer alívio gerou um novo problema. No Norte gaúcho há relatos de que lavouras de milho começam a sentir deficiência hídrica, agravada pelo aparecimento de pragas como a diabrótica e a lagarta do cartucho.
Corte1,7 milhão de toneladas de trigo a menos deverão ser colhidas no Brasil em virtude da quebra no Rio Grande do Sul e de problemas pontuais no Paraná. Com isso a safra nacional deve ficar na casa de 6 milhões de toneladas.
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