As localidades agrícolas do Sul e entre o Sudeste e o Centro-Oeste do país que ainda esperam chuvas devem ser atendidas nos próximos dias, conforme projeção divulgada ontem pela Somar Meteorologia. As precipitações devem chegar com volume acima da média histórica até o final de janeiro, informou a consultoria.
Apesar de não haver confirmação de perdas expressivas na produção, os produtores de soja alegam que, em muitas lavouras, chegou-se ao limite da escassez de umidade. A previsão da Somar afasta o risco de prejuízos e informa que o déficit deve ser sanado até sábado. Em Minas Gerais, alguns municípios devem receber até 200 milímetros.
O elevado volume de chuvas até prejudica os trabalhos do início da colheita da soja no Centro-Oeste, uma vez que a elevada umidade pode impedir a entrada das colheitadeiras nos campos de Mato Grosso e Goiás, por exemplo. As chuvas chegaram primeiro no Sul, onde a colheita começa nos próximos dias, pelo Paraná. O tempo seco marcou a safra brasileira passada e provocou quebra histórica nos Estados Unidos, onde vêm sendo divulgadas novas previsões de estiagens.
Fartura
200 milímetros de chuva devem ser registrados em municípios de Minas Gerais, mais que o dobro do necessário para a agricultura mesmo nas regiões menos úmidas.