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Soja, milho e trigo fecharam a semana com desvalorização de mais de 1% em todos os contratos negociados na Bolsa de Chicago. A firmeza do dólar no mercado internacional, o plantio acelerado nos Estados Unidos e a previsão de clima favorável ao desenvolvimento da nova safra norte-americana desencadearam uma onda de vendas que derrubou as cotações da oleaginosa ao menor nível em sete meses.

Na segunda semana de queda, a soja cravou mínimas de contrato em todos os principais vencimentos e perdeu o suporte dos US$ 9,50, que agora passa a ser a principal resistência do julho/14. Cotado a US$ 9,2425/bushel, o primeiro vencimento da oleaginosa perdeu 14,15 pontos no dia e 28,50 pontos na semana. No ano, acumula queda de 112,75 pontos -- o que significa que, em menos de cinco  meses, o grão já perdeu mais de US$ 1/bushel, o equivalente a 11% de seu valor.

Com o feriado de Memorial Day na segunda, os investidores optaram por posicionar suas carteiras, diminuindo a exposição ao risco antes do final de semana prolongado diante da previsão de tempo mais quente no Meio-Oeste e da valorização do dólar . Com alta de 1% ante uma cesta de divisas, a moeda avançou ao maior patamar em três semanas na sexta depois que o presidente do Fed, Janet Yellen, declarar que a taxa dos EUA deve ser elevada ainda este ano. O dólar forte torna a soja norte-americana menos atraente no mercado internacional num momento em que os EUA enfrentam forte competição com o produto sul-americano, que chega mais barato aos importadores.

 

R$ 65,50/scfoi a cotação da soja no Porto de Paranaguá ontem . Com Chicago e prêmios de exportação em baixa, preço caiu 0,76% em uma semana e acumula desvalorização de 15% ano ano. Em maio de 2014, saca valia R$ 77 em Paranaguá.

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