Na esteira da ampliação da área, a produtividade das lavouras de soja também pode alcançar desempenho acima da média com colaboração do clima. O El Ninõ, provocado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, promete mais água para as plantas do que a média histórica. O fenômeno climático já está ocorrendo e deve se entender até os primeiros meses de 2016.
“Não irá faltar água. Teremos grande quantidade de chuvas, uma atrás das outras, o que pode gerar problemas pontuais no plantio. Mas isso também garante uma boa safra”, diz o meteorologista do Inmet Luiz Renato Lazinski. O risco é de doenças. “Umidade e calor podem contribuir para aumento dos focos de ferrugem asiática”, acrescenta.
Mesmo assim, o cenário com chuvas em boas doses permite que muitos produtores alcancem produtividade acima de 3,5 mil quilos por hectare. De acordo com dados da Conab, a produtividade nacional média na oleaginosa foi de 3 mil quilos por hectare na temporada passada.
“De maneira geral, El Ninõ favorece a produção de soja. Óbvio que podemos ter percalços em algumas regiões. Mas a tendência é de clima favorável e produtividade maior, que combinada com aumento na área, permite pensar em até 104 milhões de toneladas”, calcula, otimista, o analista de mercado Camilo Motter.
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