A cada três safras, pelo menos uma tem perdas climáticas no Rio Grande do Sul. O estado chega a registrar três quebras por década nas lavouras de soja. Mas não é o que ocorre nesta temporada. A colheita começa com previsão de safra cheia. Segundo a Emater gaúcha, as chuvas da última semana foram suficientes para manter a umidade do solo e garantir “condições satisfatórias para a maioria das lavouras”.
Apesar de mais da metade das lavouras (56%) ainda estar em formação e fixação de vagens (enchimento de grãos) conforme relatório divulgado ontem, não há atraso no calendário agrícola. Esse índice é o mesmo da média que considera as últimas cinco safras. Apenas 1% das plantações estão prontas para a colheita.
Os técnicos da Emater apontam ainda que a previsão do tempo para os próximos cinco dias é “altamente positiva”. A expectativa é de chuvas abundantes nas mais diversas regiões. A incidência de pragas e doenças também está sob controle, em índices considerados “normais”. Quadro semelhante abrange o milho, que deve ter índice de produtividade reajustado para cima.
Safra
14,6 milhões de toneladas de soja são esperados no Rio Grande do Sul, volume que representa incremento de mais de 10% em relação ao de 2014. O estado é o terceiro maior produtor do país e registra clima favorável à safra de verão.
Deixe sua opinião