A colheita da safra de cevada está chegando ao fim em Guarapuava, na região central do Paraná, e os resultados não são os melhores. As condições climáticas causaram prejuízos de até 25% na safra. A cooperativa Agrária, que compra a totalidade do cereal produzido dos cooperados na região, será obrigada a adquirir o produto de outras localidades do estado e até mesmo de Santa Catarina para complementar a produção da Agromalte, principal fábrica de malte do país e fornecedora para as principais marcas de cervejarias a cevada é a principal matéria-prima na produção de malte.
Neste ano, os produtores de Entre Rios distrito de Guarapuava viram a produtividade cair por causa da estiagem registrada em agosto, da geada tardia de setembro e das constantes chuvas de outubro, que prejudicaram o início da colheita. Em algumas áreas houve também granizo.
Conforme o gerente agrícola da cooperativa, André Luiz Spitzner, a produtividade média entre os cooperados são 550 e a maioria planta o cereal foi de 3,3 mil quilos por hectare, contra os 4,4 mil quilos por hectare alcançados na temporada passada. O executivo frisa, no entanto, que a queda na safra não afeta a produção de malte por causa dos fornecedores parceiros.
A estimativa do núcleo regional da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que atende 12 municípios da região, é ainda mais negativa. O agrônomo Arthur Bittencourt Filho estima que a produtividade caia entre 3 mil e 3,2 mil quilos por hectare nesta safra em toda a região, maior produtora de cevada do Paraná. Em 2011, o núcleo de Guarapuava produziu 66% do cereal no estado.
O principal destino da cevada na região é a produção de malte. Porém, conforme Bittencourt, é possível que uma parte da cevada seja destinada para ração animal por conta do problema climático que diminuiu a qualidade do produto.
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