Boa parte dos agricultores paranaenses conseguiu amenizar o impacto do frio intenso com equipamentos pouco conhecidos. Em Medianeira, uma máquina antigeada foi usada no campo. Os sócios de uma horta de 12 hectares investiram R$ 9,5 mil na compra do equipamento, que é movido a água e óleo mineral e produz uma fumaça densa que fica por horas sobre a plantação. “Perdemos somente parte do manjericão e espinafre que queimam com o vento forte. O resto estava tudo certinho”, disse Mauro Redíbolo, um dos sócios da propriedade, após a ocorrência da primeira e mais forte geada, na quinta-feira passada. Em outros anos, sem a ajuda da máquina, os prejuízos chegaram a 70%.
A irrigação durante as madrugadas frias também auxiliou muitos pequenos agricultores a manter suas hortaliças vivas. “O que consegui molhar foi salvo, mas perdi pelo menos 70% da produção”, lamentou Eliel dos Santos, de Londrina.
O TNT (tecido de fibras aglomeradas) e as lonas plásticas também foram observadas em plantações de Norte a Sul do Paraná. No caso das hortaliças, as coberturas foram fundamentais salvar os produtos.
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