Boa parte dos agricultores paranaenses conseguiu amenizar o impacto do frio intenso com equipamentos pouco conhecidos. Em Medianeira, uma máquina antigeada foi usada no campo. Os sócios de uma horta de 12 hectares investiram R$ 9,5 mil na compra do equipamento, que é movido a água e óleo mineral e produz uma fumaça densa que fica por horas sobre a plantação. “Perdemos somente parte do manjericão e espinafre que queimam com o vento forte. O resto estava tudo certinho”, disse Mauro Redíbolo, um dos sócios da propriedade, após a ocorrência da primeira e mais forte geada, na quinta-feira passada. Em outros anos, sem a ajuda da máquina, os prejuízos chegaram a 70%.
A irrigação durante as madrugadas frias também auxiliou muitos pequenos agricultores a manter suas hortaliças vivas. “O que consegui molhar foi salvo, mas perdi pelo menos 70% da produção”, lamentou Eliel dos Santos, de Londrina.
O TNT (tecido de fibras aglomeradas) e as lonas plásticas também foram observadas em plantações de Norte a Sul do Paraná. No caso das hortaliças, as coberturas foram fundamentais salvar os produtos.
- Nova geada deve chegar em setembro
- Preços de hortaliças disparam no Paraná
-
SOS Petrobras: Nova agenda estatizante do PT cria riscos de corrupção, ineficiência e alta de preços
-
Segurança pública: estados gastam menos com armas para investir em mais tecnologia
-
“Taxad”: os impostos que já subiram desde o início do governo Lula 3
-
Sanções de Trump contra Moraes seriam possíveis, mas pouco prováveis