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Com mais recursos do que nunca para construir armazéns, o agronegócio brasileiro vive uma fase de euforia. Não apenas no setor industrial, que expande faturamento com a implantação de silos novos em todas as regiões do país. O próprio agronegócio observa esse tipo investimento como um cano de escape para os problemas logísticos e de falta de infraestrutura para transporte e embarque portuário. No entanto, o quadro exige cautela, mostra a edição de hoje do Agronegócio.

A viabilidade de cada armazém depende da localização, do tamanho e da estratégia de negócio de cada fazenda, conforme os especialistas. O produtor deve colocar na ponta do lápis custo e possibilidade de ampliação da renda dentro da porteira. Não há dúvida de que os R$ 25 bilhões a serem investidos em cinco anos representam uma oportunidade sem igual para quem sempre quis ter estrutura própria de armazenagem, mas o planejamento e os pés nos chão são determinantes.

Um estudo de viabilidade torna-se necessário para responder questões relacionadas a cada propriedade ou região. Essas avaliações não consideradas indispensáveis em países como os Estados Unidos, onde os produtores detém mais da metade dos armazéns e garantem poder de barganha. Os produtores norte-americanos ouvidos pela Expedição Safra nos últimos cinco anos relataram administrar a estrutura própria de armazenagem como um segundo negócio dentro das fazendas, e não como investimento em patrimônio.

A estruturação das fazendas agrícolas é prioridade no Brasil e nos demais países do Cone Sul, que estão expandindo as lavouras com o objetivo de ganhar espaço no mercado internacional. Está diretamente relacionada à competitividade, uma vez que promete redução de custos para quem tem gastos extras em transporte e no aluguel de espaço em silos de terceiros. Um passo que precisa ser dado na direção certa e sobre base sólida.

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