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O Paraná está na mira de técnicos, pesquisadores, produtores rurais e imprensa de todas as partes do Brasil. E não por acaso. Depois de retirar 6,6 mil quilos de soja em um hectare – mais que o dobro da média nacional, o produtor Hans Jan Groenwold, de Castro, provou que a agricultura brasileira ainda não expressou seu potencial máximo. O paranaense levou o prêmio que atualmente é considerado o Oscar da produtividade no país. Foi a primeira vez que o estado venceu o concurso.

Uma equipe do Agronegócio Gazeta do Povo se deslocou até os Campos Gerais para tentar desvendar a fórmula da produtividade campeã. A reportagem mostra que, além da escolha da melhor semente e do melhor adubo, é preciso fazer mais, investir tempo, dinheiro e, claro, contar com a ajuda da natureza.

Mas, se o volume de chuvas, o sol e o pacote tecnológico foram praticamente os mesmos em toda a área, qual o diferencial desse hectare campeão? O segredo pode estar na terra. Com um dos índices médios de produtividade mais altos do estado e do país, os Campos Gerais provam mais uma vez que têm hoje uma coleção de terras premiadas, naturalmente férteis e que fazem do estado mais uma referência nacional.

Para renderem o que se espera, no entanto, esses solos precisam ter o clima a seu favor. Infelizmente, não é o que acontece com as culturas de inverno do Paraná. Após passarem um período crítico de desenvolvimento esbanjando vitalidade, as plantações de milho e trigo tentam se recuperar de um longo período de chuvas excessivas, que tendem a levar embora parte da produtividade média do estado.

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