A primeira semana da Expedição Agricultura Familiar, com roteiro pelo Rio Grande do Sul, foi suficiente para derrubar mitos que cercam o setor. Especialmente o de que as pequenas áreas mal atendem a necessidades de seus proprietários.
Pelo contrário, os agricultores mostram-se atentos ao mercado, ao redemoinho que define o destino do setor. Lições duras, muitas delas questão de sobrevivência, fazem surgir posicionamento estratégico nas plantações de erva-mate, nas parreiras de uva, nos galpões de fumo e nos canteiros de alface.
A postura comercial claramente observada na agroindústria do tabaco – que não questiona se as pessoas devem ou não fumar, apenas atende a uma demanda – guia em certa medida também a produção de alimentos orgânicos. Afinal, a ideologia agroecológica por si só não garante sustentabilidade à produção.
Uma das tarefas mais difíceis em qualquer negócio é justamente compreender e desenvolver mercado. Chegar aos consumidores com preços competitivos, enfrentar desafios logísticos. Missões que começam no controle dos custos e determinam o próprio padrão de produção. Quanto mais a agricultura familiar avançar neste sentido mais sustentável se tornará. O setor não quer apenas sobreviver, quer acesso a bens e serviços que definem o que é qualidade de vida, mesmo quando o campo é tudo o que se vê da janela de casa.
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