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Os produtores que vão comandar a agropecuária de amanhã estão entre os jovens que buscam qualificação atualmente, aponta reportagem desta edição do caderno Agronegócio. O tema, que será abordado também na próxima terça-feira, ganha atenção especial de instituições como sindicatos e organizações sociais. Mas, acima de tudo, a sucessão no campo depende da vocação e do interesse dos próprios adolescentes que encontram, na casa dos pais, ambiente para prosperar.

Não se trata simplesmente de estimular quem ainda não decidiu que profissão vai seguir a trabalhar na lavoura. Nem de garantir a perpetuação da atividade rural. Mas de abrir espaço para jovens talentosos num dos setores mais promissores da economia.

Os jovens que trabalham no campo não devem fazê-lo por falta de opção ou por sentirem dificuldade em se adaptar na zona urbana. Alternativas todos podem encontrar longe de casa. Mudar para a cidade não garante um futuro melhor. Pelo contrário, ficar no campo pode ser a escolha mais acertada.

Os avanços do agronegócio empresarial e da agricultura familiar permitem o desenvolvimento de projetos revolucionários, que exigem a energia e a inspiração de quem é capaz de transformar o ambiente em que vive. O desafio que a atividade rural representa pode ser tão instigante quanto um curso universitário na zona urbana.

A estrutura da educação também vem mudando, e permite que os estudantes apliquem nas propriedades de suas famílias o que aprendem em cursos que equivalem ao ensino médio. Enquanto os jovens urbanos estão focados no vestibular, os rurais podem estar testando ideias, desenvolvendo seu perfil empreendedor.

Com conhecimento e capacidade para repensar sua atividade, os produtores rurais do futuro terão desempenho certamente promissor. Inspirados em seus pais e avós, mostram a persistência e a dedicação necessárias para levar seus projetos adiante.

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