A relação entre saúde e produção de alimentos é cada vez mais estreita no Brasil e no mundo, mostra a edição de hoje do Agronegócio. A preocupação do consumidor exige aperfeiçoamento das cadeias produtivas e estudo detalhado das tendências na demanda.

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Fraudes e adulterações em alimentos básicos como o leite representam uma fase primitiva. Demonstram que ainda é necessário avançar em mecanismos de controle que previnam esses crimes. O futuro é dos produtores e empresas mais atentos às preocupações com as exigências sanitárias.

O consumidor está envelhecendo e, disposto a aproveitar bem sua longevidade, tende a escolher fornecedores de alimentos, a buscar cada vez mais informações sobre a origem daquilo que compra. Os cuidados sanitários, o bem-estar animal, a preservação ambiental e os critérios sociais passam a determinar as escolhas.

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Para sentar-se à mesa com traquilidade, a receita deve ter ingredientes saudáveis, produzidos por trabalhadores em condições justas, que saibam tratar bem o ambiente e os animais. Se esses ingredientes oferecerem nutrientes extras, substâncias que comprovadamente previnem doenças, melhor ainda.

A promessa de alimentos capazes de evitar doenças como câncer, Alzheimer e Parkinson aponta um caminho para as cadeias produtivas. Universidades e empresas enxergam nessas possibilidades oportunidades de trabalho e negócio. E não se trata apenas de um nicho de mercado, considerando-se que o fenômeno do envelhecimento da população causa mudanças nos hábitos de consumo na China e na Índia, que concentram 2,5 bilhões de habitantes.

Países que atendem esses mercados como o Brasil precisam participar ativamente desse processo. O reforço das estruturas de fiscalização é apenas o ponto inicial. A garantia de qualidade e a oferta de diferenciais são passos decisivos para quem busca o domínio da atividade.