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O Brasil tem condições de alcançar a marca histórica de 200 milhões de toneladas de grãos já na safra 2013/14, mostra a edição de hoje do caderno Agronegócio. A projeção da Expedição Safra Gazeta do Povo considera que o produtor deverá novamente apostar em aumento de área e em novas tecnologias, como faz marcadamente desde os picos de preço de 2008. Faltam 15 milhões de toneladas para as 200 milhões, distância 15% menor que a percorrida na última temporada.

Os preços seguem remuneradores, apesar da previsão de retomada na produção norte-americana, e apresentam rentabilidade de até 45% nas principais regiões agrícolas do Brasil. Isso significa que, mesmo que as projeções de queda nas cotações se confirmem, haverá espaço para a próxima colheita brasileira no mercado internacional ou pelo menos nos armazéns.

A previsão de 200 milhões de toneladas é considerada otimista, exatamente como era a previsão de 185 milhões de toneladas um ano atrás. Essa marca foi atingida apesar de uma série de problemas climáticos e de ataques sem precedentes de insetos. O bom desempenho das regiões que mais produzem compensou as fortes quebras de estados como Piauí e Bahia. Novamente o clima será o fiel da balança, numa temporada de “neutralidade”, ou seja, com risco de oscilações no regime de chuvas.

As projeções divulgadas na última semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram, ainda, que a próxima década deve ser de contínua superação. Embora considerem que o ciclo de 2013/14 terá entre 190 milhões e 200 milhões de toneladas, os técnicos da Assessoria de Gestão Estratégica estimam que, em 2022/23, a produção nacional ficará entre 222,3 milhões e 274,8 milhões de toneladas.  A superação de até 50% começa agora.

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