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Trio da revolução verde brasileira: Nonô Pereira , Herbert Bartz, (em pé) e Franke Dijkstra | Celso Margraf/divulgaa§a£o Itaipu
Trio da revolução verde brasileira: Nonô Pereira , Herbert Bartz, (em pé) e Franke Dijkstra| Foto: Celso Margraf/divulgaa§a£o Itaipu
Trio da revolução verde brasileira: Nonô Pereira , Herbert Bartz, (em pé) e Franke Dijkstra

Uma safra gigante de soja e milho está em campo no Brasil, mas, além do clima, o mercado se apresenta como uma tempestade para o setor, mostra esta edição do caderno Agronegócio. Num ano com secas localizadas, cada dia de sol ou de chuva define um pedaço da safra de grãos de 202 milhões de toneladas. E cada ponto de queda nas cotações da Bolsa de Chicago acaba tendo impacto ampliado em períodos de desvalorização do dólar.

As avaliações que somam esses dois cenários esfriam os ânimos no campo, constata a Expedição Safra Gazeta do Povo, projeto estratégico do Agronegócio que estabelece conexão direta com as tendências do setor. Já as análises que consideram um quadro mais amplo – incluindo a possibilidade de retorno do dólar para a casa de R$ 2,80 e de recuperação nos índices de produtividade – são reconfortantes.

Existem milhões de hectares de lavoura em campo com potencial sem precedentes. Se o clima for favorável nas próximas semanas como o previsto, há chances concretas de elevação nos índices de produtividade. Regiões que determinam a maior parte dos resultados nacionais, como Mato Grosso, preveem recuo no curto prazo, mas não descartam elevação no volume final da safra.

O inusitado desse quadro é que, apesar de ser o segundo maior produtor e exportador de soja, o Brasil não registra aumento nas cotações. Com perdas ainda não consolidadas, assume o ônus da ampliação global da produção. Aos produtores, resta o desafio de identificar o melhor momento para as vendas como forma de garantir a maior receita bruta possível.

Nas próximas semanas, as tendências da temporada 2015/16 começam a se definir, pelo próprio avanço da colheita sul-americana e também pelas indicações sobre o próximo plantio de soja e milho dos Estados Unidos. E será hora não só de planejar 2015, mas também de buscar ajustes nas estratégias de na produção e comercialização para a próxima temporada. Aos poucos, temores vão se traduzir em tendências, que se delineiam com antecedência diante de quem está bem informado.

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