A estimativa da produção total de café alcançou 2,9 milhões de toneladas, ou 48,9 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 2,3% em setembro frente ao mês anterior, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Em Minas Gerais, maior produtor da espécie arábica, a colheita das lavouras se aproxima do fim e confirma o sucesso da safra do produto após dois anos de produção em baixa. O Estado deve colher 1,7 milhão de toneladas, ou 28,5 milhões de sacas, aumento de 3,7% em setembro ante agosto.
O Estado de São Paulo também teve a safra reavaliada para cima, com crescimento de 8,0% ante agosto, para 354 mil toneladas, ou 5,9 milhões de sacas.
Em contrapartida, a estimativa da produção do conilon (canephora, ou robusta), que tem como maior produtor o Espírito Santo, ainda teve queda na área colhida, produção e rendimento médio.
“Essa é a pior seca do noroeste do Espírito Santo dos últimos 60 anos, então isso afetou a produção do café”, explicou Carlos Antonio Barradas, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.
No ano, a produção nacional de café arábica é 23,6% maior do que a de 2015, enquanto a de conilon é 28,2% menor.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast