A extensão rural não se resume apenas ao campo. A atividade vai além do auxílio e orientação na produção agrícola. Durante os últimos 60 anos, a presença dos extensionistas na área rural mudou não só a realidade econômica dos locais onde a extensão está presente, como também a qualidade de vida dos agricultores e suas famílias. Orientações relacionadas à economia doméstica, cuidados com a alimentação, questões de saneamento, educação e trabalhos artesanais, levaram desenvolvimento e conhecimento às comunidades e consolidaram o Instituto Emater como uma instituição de promoção econômica e social.
No Paraná, as atividades dos extensionistas rurais tiveram início na década de 50, com a criação do Escritório Técnico de Agricultura (ETA), em 1956. Com o olhar atento e apurado para as necessidades das lavouras e das criações, os técnicos colhiam informações e traziam soluções e novidades para aprimorar as produções. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento do trabalho de assistência técnica e extensão rural, o ETA passou a ser Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná, Acarpa (1959).
Em 1977 foi criada a Emater, que absorveu as atividades da Acarpa. Anos depois, em 2005, passou à condição de autarquia vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, com a denominação de Instituto Emater. O desenvolvimento e as mudanças na área rural paranaense passaram a ser visíveis: começaram os primeiros trabalhos no sistema de cooperativismo e houve crescimento de competitividade no setor produtivo.
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