O rígido controle de qualidade e a eficiência na produção de leite no campo também impactam positivamente os consumidores. Além de perseguir ganhos de escala, os investimentos em manejo e tecnologia também miram índices favoráveis de contagem de células somáticas (que dão indícios sobre a saúde do rebanho) e a contagem bacteriana (que está ligada à higiene da ordenha e ao manejo do leite após a captação). Por meio de programas de estímulo as boas práticas, as cooperativas Castrolanda e Frísia selecionam propriedades de referência e garantem bônus no pagamento dos produtores mais eficientes.
O ganho chega à cidade na forma de preços mais competitivos nas prateleiras e garantia de segurança alimentar, explica o veterinário e superintendente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), Altair Valotto. “Com uma produção de alta qualidade até o sabor do leite fica melhor, e o consumidor já está atento a isso”, aponta. Além disso, o alimento tem condições de ir a regiões mais distantes das fazendas. “Se o leite é ruim ele não anda muito porque vai estragar facilmente. E até na geladeira ele vai durar mais tempo”, reforça.
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