A Agroleite vem se transformando continuamente para abrir caminhos à pecuária leiteira. Na avaliação Frans Borg, presidente da cooperativa Castrolanda, organizadora da exposição, a feira tornou-se referência no país ao reunir aplicações práticas das mais recentes tecnologias voltadas ao segmento e, ao mesmo tempo, apontar as tendências para o setor. Na edição que começa nesta segunda-feira (12), a feira terá dois destaques: as dinâmicas no campo, que permitem aos produtores acompanhar as máquinas em ação, e o Dia de Campo, uma espécie de vitrine das novas tecnologias para forragens.
A feira surgiu pequena e hoje é uma das principais do Brasil. O que possibilitou esse crescimento?
O município de Castro é reconhecido nacionalmente pela qualidade do leite que produz e a Castrolanda, disposta a manter a tradição, investe a cada edição da Agroleite para que todos os participantes e visitantes possam se atualizar e conhecer novas tecnologias e tendências em máquinas e equipamentos, nutrição animal, genética, gestão, meio ambiente, mercado, produtos e outras informações estratégicas.
Qual é o perfil da Agroleite hoje?
A abrangência vai desde a produção primária até a distribuição, com exposições das principais raças e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros estados. É uma semana de oportunidades tanto para as empresas deste setor como para os produtores. Funciona como uma plataforma para lançamentos e é uma excelente fonte de informação por meio dos seminários, que abrem discussões e proporcionam uma leitura rápida, eficiente e realista das tendências e demandas do mercado leiteiro.
Para onde vai a feira?
A Castrolanda almeja uma exposição representativa, com foco em tecnologia e com um time seleto de expositores em um espaço com capacidade para 700 argolas. O complexo Castrolanda Convention Center irá abrigar uma arena coberta para julgamentos, um amplo espaço para convenções, área administrativa e praça de alimentação. Outro destaque especial será a Vila Holandesa e a Praça Central.
Em que aspectos a cadeia leiteira dos Campos Gerais ainda pode evoluir?
Nós estamos numa região que investe constantemente em tecnologia. O nosso produtor, com apoio das cooperativas, busca cada vez mais a profissionalização e atualização dos conhecimentos. O mercado oferece inovações constantes que contribuem para a evolução da atividade.
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