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Como centro da produção leiteira nacional, a Capital Nacional do Leite tem buscado cada vez mais participação no mercado e intensificado a comercialização de sêmen. Em um projeto de intercooperação com as cooperativas Frísia, de Carambeí e Capal, de Arapoti, a Castrolanda iniciou no ano passado o Progra­ma de Melho­ramento Genético, com divulgação de informações para os produtores a partir de um catálogo.

O catálogo busca balizar o mercado, organizando o processo de oferta e venda de sêmen. Para­le­lamente, pretende aumen­tar a frequência dos genes considerados mais impor­tantes para o produtor e para a cadeia como um todo. Os animais são avaliados por uma equipe de técnicos, segundo critérios de produção de leite, produção de sólidos, gordura e proteína do leite, composto de úbere, composto de pernas, longevidade e fertilidade, por exemplo.

Em 2014, o projeto piloto registrou a venda de 20.520 doses de sêmen, com faturamento próximo de R$ 800 mil e 311 produtores atendidos. O segundo catálogo, lançado este ano, oferece 50 touros, 39 da raça holandesa e 11 touros da raça jersey.

O coordenador técnico da Castrolanda, Junior Fabiano dos Santos, explica que o programa tem popularizado informações sobre genética para os pequenos produtores, que antes não tinham acesso a estes dados. “É uma democratização em termos de genética. O produtor mostra em quais animais tem interesse, e a cooperativa faz a mediação entre empresa e produtor. A genética é um dos investimentos mais baixos que o produtor pode fazer. O sêmen representa 2% do custo de produção”, explica.

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