A Expoingá mantém público acima de 500 mil pessoas e movimenta mais de R$ 200 milhões há três edições. Mais que uma vitrine, a feira assume função prática na renovação das tecnologias de produção e na definição das estratégias comerciais do agronegócio, avalia o presidente da Sociedade Rural de Mariná (SRM), Wilson de Matos Silva Filho.
Como a feira interfere na atividade agropecuária da região?
Temos valor estratégico para o produtor na comercialização de produtos e na divulgação de tecnologias e equipamentos que ampliam a produtividade do agronegócio.
A quebra climática na produção de grãos vai influir nos resultados da feira?
A expectativa é das melhores. A alta no preço da arroba do boi, o desempenho das exportações de carne bovina, a rentabilidade e os preços das commodities (...) só aumentam o interesse e a participação dos agropecuaristas. O número de expositores (924) nunca foi tão expressivo.
Como estão as negociações com a prefeitura sobre a administração do parque onde é realizada a feira?
Participaremos da licitação [a ser aberta neste ano] com confiança. Constantemente levantamos bandeiras em prol de inúmeras causas. Representamos uma classe, a do agronegócio, que é a locomotiva da economia brasileira. A sociedade e os governantes sabem de nosso trabalho, reconhecem o quanto a Sociedade Rural e o Parque estão intimamente ligados ao desenvolvimento de Maringá. Investimos cerca de R$ 36 milhões, de forma voluntária, na estruturação de um espaço de chão batido [ao longo de três décadas].
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