A duplicação de 207 quilômetros da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, irá reduzir em 20% o tempo de viagem no trecho. Por outro lado, o custo de transporte dos produtos agrícolas ficará 10% mais caro por tonelada. Os porcentuais foram calculados pela empresa Ritmo Logística, a pedido da Gazeta do Povo, considerando um caminhão de sete eixos, com capacidade de 37 toneladas.Apesar da cobrança nas quatro praças de pedágio a serem instaladas (R$ 3,90 por eixo ou por veículo utilitário), a obra tende a trazer ganhos ao agronegócio. Boa parte da produção de grãos e carnes da região passa pela rodovia.
“É preciso analisar todos os custos envolvidos no processo, e não somente sob a ótica da cobrança de pedágio. As melhores condições de estradas também evitam manutenções de veículos e outros custos decorrentes da má conservação do asfalto”, aponta Angela Fagundes, coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da Ritmo.
A obra deve começar dentro de dois meses e será a primeira duplicação em parceria público-privada (PPP) no Paraná. O consórcio vencedor envolve as empresas Odebrechet Transport, Tucuman Engenharia, Goetze Lobato Engenharia e América Empreendimento.
A conclusão da duplicação está prevista para 2020. O contrato de 30 anos prevê a construção de 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas.
“A duplicação é uma grande vantagem, ainda mais neste modelo. O tempo de viagem será reduzido e a cobrança de pedágio a cada praticamente 50 quilômetros, num preço não tão alto, é mais justa”, Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
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