“Nova Estratégia Para Uma Nova Agricultura”. Este é o tema que vai movimentar os debates da 4ª edição do Fórum de Agricultura da América do Sul nos dias 25 e 26 de agosto, em Curitiba.
Organizado pelo Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, o evento terá especialistas de renome internacional para refletir o futuro do agribusiness dentro e fora da porteira.
O evento acontece em Curitiba, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, nos dias 25 e 26 de agosto de 2016. Inscrições e informações no site agrooutlook.com
Fórum já debateu produção mundial, crescimento populacional e sustentabilidade
A primeira edição do Fórum de Agricultura da América do Sul foi realizada em Foz do Iguaçu, em 2013, como projeto piloto. A ideia já nasceu com foco global e foi fruto de uma parceria estratégica do Núcleo de Agronegócios da Gazeta do Povo e do Conselho Agropecuário do SUL (CAS), o conselho de ministros de Agricultura de seis países (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai). Nos debates, as oportunidades que surgem para o agronegócio por causa do novo ciclo de expansão da produção mundial de grãos.
-Na segunda edição do Fórum, o tema “Inovação e Sustentabilidade no Campo” discutiu como o agronegócio na América do Sul pode criar soluções cooperativas e se estruturar para manter a competitividade em um mundo de economia globalizada.
-Com o tema “Sociedade Urbana, Economia Rural”, a terceira edição do fórum, já com a sede em Curitiba, debateu a demanda crescente por alimentos no mundo, situação acompanhada de desafios diante do crescimento demográfico constante nas cidades.
Hoje, a fatia de mercado que o produtor rural planeja conquistar depende de soluções integradas que reúnam investimentos em biotecnologia, big data e agricultura de precisão, como será abordado pelos debatedores. São assuntos que não representam mais uma opção para o produtor, mas condição obrigatória para ele crescer.
O mais importante: o fórum vai debater o panorama mundial do agronegócio sob o ponto de vista do continente sul americano. A região vem ganhando destaque ao longo das últimas três décadas em razão de uma combinação de fatores como avanço em pesquisas, ampliação das fronteiras agrícolas e modernização, ainda que parcial, de sua infraestrutura.
Confira todas as informações do evento
A região é responsável pela produção de 30% do mercado mundial de grãos e 28% das trocas globais de proteína animal, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
“A América do Sul tem potencial para atender a crescente demanda global por alimentos e energia, com terra disponível, incorporação cada vez maior de tecnologia e clima favorável. Mas é preciso trabalhar por uma estratégia mais efetiva e conjunta no mercado internacional”, afirmou Giovani Ferreira, diretor do Núcleo de Agronegócios da Gazeta do Povo.
Para o presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), José Roberto Ricken, o Fórum de Agricultura da América do Sul é uma espaço importante de discussões, intercâmbios e conhecimento. “O futuro depende de inovação e criatividade, aliadas a uma gestão eficiente, que esteja em sintonia com as demandas da sociedade por produtos de qualidade e preços adequados, que gerem sustentabilidade econômica e social do negócio como um todo”, disse.
Debates e soluções
A programação do Fórum de Agricultura começa com o tema central do evento deste ano: “Nova Estratégia para Uma Nova Agricultura”. Os painéis seguintes irão abordar temas como as inovações tecnológicas no campo, o desafio da competitividade na América Latina, Big Data e o estratégico mercado chinês de importação de commodities.
Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado no ano passado aponta para um crescimento de 53% na população mundial até o ano de 2100, atingindo 11,2 bilhões de pessoas.
“O atual contexto global e a conjuntura política e econômica do Brasil exigem prudência e um profundo conhecimento de nosso negócio. Temos muitos desafios a superar e mais este fórum pode contribuir abrindo espaço para o surgimento de ideias e sinergias entre os participantes”, falou Ricken, da Ocepar.
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