Brasil chama turistas em noite de lua cheia. Argentina permite a visitantes caminhar sobre as águas| Foto: Marcos Labanca/divulgaa§a£o

Há quatro anos, quem visita Foz do Iguaçu têm a possibilidade de contemplar as Cataratas do Iguaçu de uma forma inusitada. Uma vez por mês, sempre em noite de lua cheia, a concessionária que administra o Parque Nacional do Iguaçu promove o Luau das Cataratas.

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A proposta é permitir que turistas e participantes de eventos diurnos apreciem as quedas d’água de uma forma diferente, aproveitando o tempo livre. O passeio é indicado inclusive para quem já conhece a atração de dia. A última edição de 2014 ocorre em 5 de dezembro.

O Luau das Cataratas começa com o trajeto de ônibus do centro de visitantes, na entrada do Parque, até o Espaço Naipi. Apesar de curto, o corredor natural de poucos quilômetros permite que os participantes sintam o frescor da Mata Atlântica. Acompanhados de monitores, os visitantes descem pelos elevadores panorâmicos até o acesso as passarelas, onde se deparam com as Cataratas iluminadas pela lua. Em algumas noites, é possível ver o arco-íris prateado, formado pelo clarão da lua. Um evento a ser comemorado com jantar especial no Porto Canoas, que faz parte do complexo do Parque Nacional do Iguaçu.

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Luz sobre as águas

Se a magia do luar instiga o passeio noturno, durante o dia é a força das águas que impressiona os turistas. Acessadas tanto pelo lado do Brasil como pelo da Argentina, as Cataratas dão vazão a 1,5 mil metros cúbidos de água por segundo. A força do Rio Iguaçu varia de 500 m3/s nas ocasiões de seca e 8,5 mil m3/s nas cheias (outubro a março).

Dependendo da força do rio, o número de saltos podem passar de uma centena – o ideal é uma vazão média para que isso ocorra. Dentre as 19 principais quedas, cinco estão no Brasil e 14 na Argentina. Do lado brasileiro, enxerga-se maior número de quedas d’água.

Se a opção for pelo passeio por terras brasileiras, o turista com uma ou duas horas disponíveis desce do ônibus interno em frente ao hotel Cataratas, dentro do Parque Nacional do Iguaçu, e segue por trilhas que levam às quedas d’água. Mirantes no caminho permitem momentos de descanso. Quem tem menos tempo pode descer na última parada. Elevadores panorâmicos levam ao Espaço Naipi, localizado no fim da trilha das Cataratas. Um deque permite uma visão privilegiada do Salto Floriano. Em poucos minutos chega-se à passarela da Garganta do Diabo.

No lado argentino, o turista começa o passeio em um trem aberto, que leva até os principais pontos. As trilhas são em passarelas de ferro, que dão a sensação de se estar caminhando sobre as quedas d’água. O desfecho da caminhada é a Garganta do Diabo, que pode ser vista em sua amplitude.

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