Enquanto Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia conseguiram expandir a produção da oleaginosa de 38,4 milhões de toneladas em 1995/96 para 164,9 milhões de toneladas na projeção 2013/14, os Estados Unidos ampliaram a safra em apenas 29,4 milhões de toneladas. Nesse mesmo período, a América do Sul aumentou sua participação no total mundial de 31% para 58%. “E no futuro temos potencial para 70%”, afirmou Adreani.
Já o analista de mercado da INTL FC Stone, Glauco Monte, abordou as perspectivas para o mercado do milho. A demanda mundial pelo grão deve ser mantida, mas será menor do que a da soja. De acordo com o especialista, o grande crescimento na produção brasileira nos últimos anos colocou o Brasil em uma posição de destaque no comércio internacional de milho, mas, mesmo com a safra americana recuando, EUA e China seguem como players importantes, representando quase 70% da produção mundial.