Até sexta-feira (24), Curitiba é oficialmente a capital mundial do agronegócio. Na manhã desta quinta-feira (23), no Museu Oscar Niemayer (MON), mais de 400 pessoas acompanharam a abertura do 6° Foro de Agricultura da America Del Sur, evento realizado pelo Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, que neste ano adotou o tema “O campo digital e conectado, o grande desafio do século 21”. A plateia é formada por produtores rurais, executivos, técnicos e membros de entidades e instituições do setor.
Durante a apresentação de abertura, o gerente do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, destacou que o Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado há 6 anos, tem como objetivo discutir mercado, antecipar tendências e debater soluções para o agronegócio. “Na 6ª edição, o Fórum de Agricultura acontece em um momento peculiar. Não apenas por se tratar de um ano eleitoral, mas é um ano marcado por embargos, sobretaxas, greve. E esses desafios e, principalmente, as oportunidades, justificam e fortalecem debates como esse”, afirma.
Entre 2013 e 2017, mais de 200 palestrantes de 30 países participaram do Fórum de Agricultura. Em seis edições, foram mais de 2 mil participantes que acompanharam 80 painéis de discussão. “Vamos discutir tecnologia, mercado, oferta, demanda, sustentabilidade. A América do Sul viveu uma década de ouro no agronegócio. Somos um grande player deste mercado e precisamos avançar. Agronegócio é a nossa vocação natural. Estamos aqui para identificar problemas, pensar em oportunidades e apontar soluções”, diz.
A governadora do Paraná, Cida Borghetti, enfatizou a importância do Fórum de Agricultura, principalmente por acontecer num estado que é responsável por 17% da safra nacional de grãos, com apenas 2,3% do território agricultável do país. “Nosso objetivo é que todos os produtores, não importa o tamanho, possam crescer em uma rede que inclui Iapar, Emater, cooperativas, Secretaria de Agricultura. Queremos fomentar novas cooperativas, criar polos de informação em diferentes cidades do estado, que alie agronegócio e engenharia em um único ambiente”, conta.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defende que não é preciso dizer o quanto a agricultura brasileira cresceu nos últimos anos. “Crescemos muito, a ponto de incomodar, ser um grande player. E isso traz problemas, desafios e, claro, oportunidades. Crescer não é problema. Se precisarmos dobrar a produção, temos tecnologia, temos espaço e, o principal, temos gente para trabalhar. As cooperativas do Paraná são um exemplo. Mas é preciso chamar atenção para um problema que se avizinha. Precisamos cuidar dos processos, para que sejamos levados a sério. O comércio internacional mudou, não cabe mais jeitinho. E isso não é uma responsabilidade apenas do agente público, do fiscal do Mapa, isso também é dever das empresas, dos produtores, dos elos envolvidos”.
Em relação a tecnologia, o ministro diz que o grande desafio é tirar o máximo que os equipamentos e os softwares oferecem. “Pagamos por esses benefícios, mas nem sempre conseguimos tudo que aquela tecnologia oferece. Nossa desafio é extrair o máximo de rendimento das tecnologias para aumentar a produtividade e se refletir em ganhos. Conectividade também é um desafio que precisamos vencer”.
O caos se instalou, Lula finge não ser culpado e o Congresso se omite
Manobra de Mendonça e voto de Barroso freiam Alexandre de Moraes e Flavio Dino; acompanhe o Sem Rodeios
Lula encerra segundo ano de governo com queda de 16% na avaliação positiva do trabalho
Sem concorrência e com 0,08% de desconto no pedágio, EPR leva lote 6 das rodovias do Paraná