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Suínos rendem mais na exportação e no preço interno, perdendo apenas para os bovinos | Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo
Suínos rendem mais na exportação e no preço interno, perdendo apenas para os bovinos| Foto: Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo
Frango acumula valorização de 2% no Paraná em um ano

Mesmo acumulando valorização inferior à da bovinocultura, as cadeias de suínos e aves também registram crescimento. E reforçam investimentos mirando nova expansão em 2015. Representante dos dois setores, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, aponta que, “mesmo que repita as marcas de 2014, o ano de 2015 será positivo”. “Mas é possível ir além”, acrescenta.

Ele avalia que a valorização do dólar e a abertura de novos mercados são fatores benéficos para as exportações, num momento em que o custo dos insumos permanece estável. Em real, o preço da soja caiu 5% e do milho subiu 10% no último ano no Paraná, equilibrando o valor da ração. Já o quilo do suíno vivo pago ao produtor subiu 3,5% e o do frango cresceu 2% no período, numa tendência que promete perdurar.

Frango acumula valorização de 2% no Paraná em um ano

A retomada tem atraído investimentos de cooperativas como o trio ABC, dos Campos Gerais (Castrolanda, Batavo e Capal). O grupo está injetando mais de R$ 200 milhões em uma Unidade Industrial de Carnes instalada em Castro (Campos Gerais), com capacidade para abate de 2,3 mil suínos por dia.

“A meta é dobrar essa produção até 2019. Então, depois da inauguração vamos continuar investindo”, revela o superintendente da unidade, Ivonei Durigon. Batizada de Alegra Foods, a unidade lança nova marca das cooperativas holandesas, com foco no mercado interno e no exterior. “Percebemos que ou agregávamos valor à produção ou a suinocultura deixaria de ser rentável na região”, relata o executivo.

No Oeste do Paraná, quem faz investimento semelhante é o grupo da Frimesa, comandado pelas cooperativas C.Vale (Palotina), Copacol (Cafelândia), Copagril (Marechal Cândido Rondon), Lar (Medianeira) e Primato (Toledo). Aplica R$ 450 milhões na construção de um frigorífico de suínos em Assis Chateaubriand (Oeste), com capacidade de abate de 7 mil animais por dia até 2022. A meta é realizar um aporte complementar de R$300 milhões e chegar a 14 mil animais abatidos por dia em 2030.

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