A Coopavel vai conseguir elevar investimentos neste ano?
Em 2014, investimos R$ 90 milhões em projetos de ampliação e recepção, secagem e armazenamento de grãos, na construção de unidades, na área de produção de ovos férteis e na ampliação e melhoria nas agroindústrias. Para este ano, estão previstos R$ 100 milhões nesses mesmos setores. O faturamento da Coopavel deve chegar a R$ 1,8 bilhão, perto de 10% sobre a receita de R$ 1,64 bilhão de 2014. E o resultado líquido deste ano deve chegar a R$ 54 milhões, crescendo mais de 13% na comparação com os R$ 47,5 milhões esperados para o exercício anterior.
Vale a pena destinar R$ 6 milhões à realização do Show Rural?
Um dos princípios do cooperativismo é a valorização das pessoas. A cooperativa é uma empresa baseada em valores que visam à eficiência e competitividade, ao mesmo tempo em que tem de preparar e orientar o associado para o futuro. Por isso, tem um papel diferente de uma cerealista ou de uma distribuidora de insumos, por exemplo, que busca elevar as vendas e obter lucros maiores. Uma cooperativa pensa também no cooperado. E o Show Rural se encaixa nesse esforço de preparação para o futuro dos nossos associados. A expectativa é de queda no valor dos negócios que surgem a partir do evento?
A expectativa é movimentar R$ 1,8 bilhão [em negócios envolvendo os expositores] no Show Rural deste ano, ou seja, uma queda de 10% na comparação com os R$ 2 bilhões comercializados em 2014. Contribuirão para isso a situação econômica do país e também a renovação expressiva do parque de máquinas nos últimos dois anos.
Como será o ano para o setor de grãos?
Vejo um quadro de preço menor para a soja, ante um patamar bom de comparação firmando nos últimos anos. Os estoques estão sendo elevados. No caso do milho, a produção cai um pouco num momento em que os estoques estão em nível confortável. E no trigo a produção mundial deve ser equilibrada. A pressão sobre os preços é maior na soja, tem força diferente para cada produto.
Como as tecnologias podem ajudar nas contas?
Nos próximos 15 anos, 80% das necessidades de alimentos do mundo serão atendidas pelo incremento da produtividade nas áreas existentes. Por trás disso está o avanço da tecnologia em busca do aumento do volume produzido por área e do surgimento de mais alternativas econômicas, que contribuirão para viabilizar a propriedade e, consequentemente, elevar a renda do produtor.
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