A tendência de retomada na exportação de soja no Paraná – após quebra de 2 milhões de toneladas registrada um ano atrás – sustenta previsão de que haverá um salto na movimentação de granéis no Porto de Paranaguá em 2015. No último ano o embarque da oleaginosa se limitou a 6,8 milhões de toneladas e agora pode se aproximar de 9 milhões. Considerando embarques e desembarques, a administração do porto planeja movimentar 26 milhões de toneladas de granéis, 5 milhões a mais do que em 2014. Não se trata apenas de crescimento na demanda, mas de reflexo de medidas como troca de shiploaders, dragagem do canal de acesso e redução da fila de navios.
Em tempo de Helicoverpa, a ordem é vigiar a lavoura
Os ataques severos da Helicoverpa armigera, registrados duas safras atrás, levaram o agronegócio a revalidar o controle biológico de pragas e o monitoramento constante das lavouras em 2014/15, mecanismos reforçados nesta temporada. Os sistemas que vêm sendo desenvolvidos e discutidos pelos pesquisadores e produtores tornam-se atração nas feiras agrícolas e estarão em estandes de instituições públicas e privadas no Show Rural, em Cascavel, nesta semana. Mesmo com perdas relativamente controladas, a preocupação permanece e, em estados como o Piauí, o quadro ainda é considero emergencial. Produtores vigiam os campos semanalmente.
Começa discussão sobre o próximo Plano Agrícola e Pecuário
Os cortes de gastos anunciados pelo governo federal deram início às discussões sobre o orçamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) de 2015/16. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento perdeu R$ 47,5 milhões para despesas mensais, mas promete evitar cortes na oferta de crédito para custeio e investimento. A nova titular da pasta, Kátia Abreu, busca argumentos para manter o volume de recursos – que somam R$ 156 bilhões em 2014/15. Somente em janeiro, com os gastos da safra de verão consolidados e a apenas cinco meses do fim do ciclo, é que a distribuição de recursos chegou à metade do valor disponibilizado. A demanda por crédito será medida após a “safra” dos financiamentos de máquinas e armazéns – que segue até junho – e o custeio da safra de inverno.
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