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A missão de Parente na BRF, no entanto, não será fácil. A gigante de alimentos amarga prejuízos provocados pela má gestão dos antigos administradores. | Tânia Rêgo/Agência Brasil
A missão de Parente na BRF, no entanto, não será fácil. A gigante de alimentos amarga prejuízos provocados pela má gestão dos antigos administradores.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O executivo Pedro Parente pode assumir nesta quinta-feira (14) a presidência executiva da BRF, gigante de alimentos formada pela fusão de Sadia e Perdigão. Parente deixou recentemente o comando da Petrobras, por não concordar com a intervenção do governo nos preços praticados da empresa, após a greve dos caminhoneiros.

Nesta quinta (14), o conselho de administração da BRF tem uma reunião extraordinária para discutir a nova estrutura de comando da companhia e a escolha do diretor-presidente. Parente, que já preside o colegiado, é o favorito para o cargo de principal executivo.

Ainda haverá uma discussão no conselho sobre a remuneração do executivo e sobre quem ocupará a função de chairman, já que Parente não pode ficar com os dois cargos.

Parente chegou ao conselho BRF no fim de abril no lugar de Abilio Diniz, com a função de colocar um fim na disputa entre o empresário e os fundo de pensão Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil), principais acionistas da companhia.

O nome de Parente agrada os investidores, porque o executivo é conhecido por ser um bom gestor de crise. Foi o responsável por conduzir o apagão de energia elétrica no governo FHC e, recentemente, por recuperar a Petrobras após o escândalo da Operação Lava Jato.

Sua missão na BRF, no entanto, não será fácil. A gigante de alimentos amarga prejuízos provocados pela má gestão dos antigos administradores, pelas investigações da Operação Carne Fraca e pela disputa entre os principais acionistas.

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