A agricultura familiar é capaz de expandir produção embaixo de sol ardente e em regiões que passam mais de ano sem chuva. A Expedição Agricultura Familiar se embrenhou no Sertão nordestino para traduzir, em reportagens, como se produz alimentos sob condições inóspitas. Veja imagens do trajeto entre o Norte de Minas Gerais e o Norte da Bahia.
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Trabalhadores limpam área após a destoca. Irrigação transforma paisagem no Sertão nordestino, que vai de Minas até o Atlântico, ao Norte.
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Ao pé da Chapada Diamantina, áreas irrigadas se multiplicam. E tem soja pronta para ser colhida enquanto o Brasil todo está em fase de plantio.
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As áreas cultivadas ainda são exceção no Sertão, mas capazes de mudar as paisagens até o horizonte.
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O desafio é viver sem chuva no Sertão nordestino. Natanael foi buscar água a quatro quilômetros de casa no Norte de Minas Gerais, mas a roda da carroça quebrou.
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O sol se põe com as cores do entardecer semiárido, num dos cenários mais impressionantes do Brasil
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Árvores de sombra abrigam animais a poucos quilômetros da Chapada Diamantina, na Bahia.
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Nuvens criam sombras que permitem ao sol destacar o verde no cenário de calor e baixa umidade do semiárido.
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Cemitério surge como miragem em região pouco habitada e de centenas de quilômetros de caatinga.
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Gafanhotos se proliferam ao Norte de Minas, em época de falta de chuva extrema. População enxerga na falta de água e na invasão dos insetos sinais de alerta da natureza.
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Imagem captada à distância destaca, sem filtros, efeito do calor, que transforma uma fotografia em pintura.
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Trabalho árduo sob sol não tem pausa nas horas mais horas mais quentes do dia, quando termômetros marcam mais de 40 graus.
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Transporte em caminhões é comum no Sudoeste da Bahia. População segue sua rotina em região inóspita, sob clima que influencia costumes e cultura.
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Árvores características do Sertão têm caules cobertos de espinhos e produzem frutos com sementes para perpetuação das espécies.
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Baobá produz madeira com reserva de água extra, mesmo entre árvores do Sertão.
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Agricultura oferece ocupação e renda a vilas estabelecidas no meio da caatinga.
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O vaivém nas estradas sob lonas ignora o calor e o perigo. Rodovias cortam o Sertão, abrindo fluxo mais intenso do que nunca.
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Répteis da Chapada Diamantina visitam restaurante como se vigiassem quem atravessa o Sertão.
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Frutas produzidas na região são comercializadas no meio da rua. Irrigação transforma os hábitos da população.
