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Raízes do cacau cravadas na costa sul da Bahia

A agricultora familiar Ailana Santos dos Reis cercada por frutos em dia de colheita. Produção baiana representa 70% da safra nacional. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
A agricultora familiar Ailana Santos dos Reis cercada por frutos em dia de colheita. Produção baiana representa 70% da safra nacional. (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

A costa do Sul da Bahia –visitada na última semana pela Expedição Agricultura Familiar – não vive sem cacau. A força de trabalho de pais e filhos oferece o principal ingrediente do chocolate para consumo interno e exportação. E tudo começa à sombra das árvores.

A família de Noel, Ailana e Ensio produz cacau no assentamento Nova Vitória, em Ilhéus (BA), e trabalha sob a sombra das árvores. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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A família de Noel, Ailana e Ensio produz cacau no assentamento Nova Vitória, em Ilhéus (BA), e trabalha sob a sombra das árvores.

O casal Ailana e Noel divide tarefas para dar conta de 3,5 hectares de cacau. Novas variedades dobram produção. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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O casal Ailana e Noel divide tarefas para dar conta de 3,5 hectares de cacau. Novas variedades dobram produção.

O cacau que é usado para produção de chocolate sai das sementes dos frutos. A massa que envolve as sementes é doce e rende mel. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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O cacau que é usado para produção de chocolate sai das sementes dos frutos. A massa que envolve as sementes é doce e rende mel.

A retirada das sementes que serão vendidas por arroba é feita quando os frutos ficam amarelos. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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A retirada das sementes que serão vendidas por arroba é feita quando os frutos ficam amarelos.

A bióloga Ailana Santos dos Reis se especializa em auditoria e perícia ambiental enquanto trabalha na produção de cacau. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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A bióloga Ailana Santos dos Reis se especializa em auditoria e perícia ambiental enquanto trabalha na produção de cacau.

Segundo Ailana, preços pagos pelo cacau hoje mal cobrem custos, mas atividade ainda oferece renda superior a alternativas como verduras. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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Segundo Ailana, preços pagos pelo cacau hoje mal cobrem custos, mas atividade ainda oferece renda superior a alternativas como verduras.

Amêndoas precisam passar por secagem e moagem (industrial ou caseira) para se tornarem o principal ingrediente do chocolate. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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Amêndoas precisam passar por secagem e moagem (industrial ou caseira) para se tornarem o principal ingrediente do chocolate.

O cacau tem duas safras: a temporão (março a agosto) e a principal (setembro a fevereiro). Corte manual aproveita mão de obra familiar. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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O cacau tem duas safras: a temporão (março a agosto) e a principal (setembro a fevereiro). Corte manual aproveita mão de obra familiar.

Noel Correia dos Santos segura fruto do cacaueiro em Ilhéus, na principal região produtora do Brasil. A árvore de 4 a 8 metros de altura tem origem na própria América do Sul e a Bahia é o maior produtor brasileiro. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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Noel Correia dos Santos segura fruto do cacaueiro em Ilhéus, na principal região produtora do Brasil. A árvore de 4 a 8 metros de altura tem origem na própria América do Sul e a Bahia é o maior produtor brasileiro.

A Bahia produz 150 mil das 260 mil toneladas de cacau da safra anual brasileira, conforme o IBGE (2013). E fica com cerca de R$ 800 milhões da renda bruta de R$ 1,2 bilhão. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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A Bahia produz 150 mil das 260 mil toneladas de cacau da safra anual brasileira, conforme o IBGE (2013). E fica com cerca de R$ 800 milhões da renda bruta de R$ 1,2 bilhão.

O facão que corta o cacau também abre coco-da-bahia em dia de calor na costa cacaueira. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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O facão que corta o cacau também abre coco-da-bahia em dia de calor na costa cacaueira.

Ensio Reis Silva, 15 anos, mata a sede com água de coco depois de trabalhar no cacau. Agricultura familiar é trabalho escolhido por afinidade e não por falta de alternativas, afirma o estudante, que sonha em desenvolver projetos de ecoturismo rural. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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Ensio Reis Silva, 15 anos, mata a sede com água de coco depois de trabalhar no cacau. Agricultura familiar é trabalho escolhido por afinidade e não por falta de alternativas, afirma o estudante, que sonha em desenvolver projetos de ecoturismo rural.

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