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A agricultura familiar transforma trabalho em renda mesmo quando não tem grande valor para investimento. É o caso do leite na região do suíno e do frango, em Chapecó (SC), que usa pastagem para baratear custos.
Ordenha mecanizada tornou a pecuária leiteira mais ágil, mas ainda exige dedicação de pelo menos uma hora e meia por sessão em planteis de 15 a 20 vacas.
As vacas leiteiras nem sempre são alternativas na região do suíno e do frango. Na propriedade da família Bosco, leitões servem para produção carne, linguiça e banha para consumo próprio.
A produção de silagem complementa o pasto principalmente no inverno e justifica o cultivo de milho nos cantos de pequenas propriedades rurais.
A genética faz a diferença no rebanho leiteiro, mas a conclusão da Epagri de Chapecó é que o setor precisa melhorar a alimentação das vacas, com o cultivo de pastagens, afirma o extensionista Felipe Jochims.
Aos 70 anos, o agricultor familiar Onirino Bosco agora é “ajudante”. Ele tenta ajudar como pode seus cinco filhos em Chapecó (SC), seja na agricultura familiar ou numa mercearia rural que montou na propriedade.
Suzete Bosco ajuda família com produção de leite em área que já foi dos grãos, das frutas e de alimentos como mandioca e batata, hoje produtos alternativos.
A produtividade de pequenas áreas no leite aumenta com divisão da pastagem em piquetes. Sítios são divididos em até 30 piquetes, liberados um a cada dia do mês para alimentação do gado.
A Expedição Agricultura Familiar percorre o Oeste de Santa Catarina para conferir agregação de valor à produção de grãos liderada pelas cadeias do suíno e do frango e também pela produção de leite. Na foto, a família de Suzete e Joel, filho de Maria Rosa e Onirino Bosco.
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