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Grãos que viram insumo para produção de aves precisam seguir critérios rígidos de qualidade. | Lineu Filho/Gazeta do Povo
Grãos que viram insumo para produção de aves precisam seguir critérios rígidos de qualidade.| Foto: Lineu Filho/Gazeta do Povo

Com estoques ampliados por safras cheias e mirando melhores condições de comercialização, o milho passou a ficar mais tempo nos armazéns de fazendas e indústrias. A estratégia, benéfica pela ótica da produção agrícola, criou um problema para a cadeia da avicultura, que sofre para encontrar produto nas condições ideias para a produção de ração. O quadro desperta preocupação em indústrias como a Guibon Foods, de Cianorte (Noroeste), que aponta queda na qualidade do produto disponível. A região foi visitada pela Expedição Avicultura nesta quinta-feira (19), no início dos trabalhos de campo da edição 2015 pelo Paraná.

“O milho colhido neste ano se misturou com aquele velho, que já estava nos armazéns. Essa ‘liga’ que se formou acaba sendo imprópria para a produção de ração, porque tem mais impurezas e grãos ardidos”, explica o diretor industrial da empresa, Hugo Bongiorno.

Embora seja conhecida pela indústria da moda, Cianorte também pode ser considerada a capital paranaense das aves. A última Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta um rebanho municipal de 9,4 milhões de milhões de cabeças de galináceos (galos, frangas, frangos e pintos) em 2014, superando com folga a segunda colocada (Palotina). No ranking nacional a cidade ocupa a nona colocação, sendo a vice-líder da região Sul em termos de plantel.

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